Sentir dor ao praticar alguma atividade física é relativamente frequente, mas pode ser um alerta para o início de uma fratura por estresse.
⠀A fratura por estresse ou por fadiga, são microfraturas ocasionadas por esforço repetitivo. Impactos consecutivos geram sobrecarga óssea, e se a frequência e intensidade é maior do que a capacidade de recuperação tecidual, ocorre falha da microestrutura óssea.
⠀Inicialmente se apresentam com dores após as atividades, que podem progredir para durante e em casos mais graves, ocorrer sem nenhuma relação com a atividade.
⠀As principais origens para esse tipo de fratura são:
⠀▫Aumento abrupto na intensidade da atividade
▫Volume de Exercícios
▫Mudanças no tipo de treino/atividade
▫Má qualidade óssea
▫Desvios de eixo dos membros inferiores (pernas mais curvadas).
Os indivíduos de maior risco para este tipo de fratura são:
⠀▫Atletas de alto rendimento, principalmente próximo de competições, quando elevam a frequência e intensidade dos treinos.
▫Pessoas sedentárias, ao decidirem iniciar uma atividade física, normalmente sem acompanhamento adequado.
Características que indicam suspeita de fratura:
- Dor inicialmente após as atividades físicas, ou após algum tempo do início do esforço
- Dor mesmo em repouso (em geral já indica um processo mais avançado)
- Piora significativa e progressiva da dor ao realizar atividades de impacto
- Dor pontual óssea no local da lesão.
O ideal é que você realize um acompanhamento profissional das suas atividades, e caso sinta algum desses sintomas busque um ortopedista que irá avaliar através de exame físico e de imagem, qual a extensão e grau da lesão para indicar o melhor tratamento para o seu caso.
⠀Na maioria dos casos o tratamento é conservador. Em casos mais severos a cirurgia pode ser necessária, por isso, a avaliação precoce é fundamental para evitar o agravamento da fratura e proporcionar o retorno mais rápido das atividades.