A popularmente conhecida como artrose ou osteoartrose do joelho, é uma condição cujo nome correto é OSTEOARTRITE.
A terminação da palavra em “ite” remete a inflamação, mas, existem muitos fatores relacionados à sua origem, como: predisposição genética, sobrecargas mecânicas (peso corpóreo, atividades físicas e de vida diária), lesões prévias do joelho (como ligamentos, meniscos e cartilagem), deformidades e alterações da conformação óssea.
Uma vez instalada, o componente inflamatório pode ser bastante intenso, mas em geral o início do processo costuma ser desencadeado por fatores mecânicos.
É caracterizada por degeneração da cartilagem articular, mas afeta essencialmente todas as estruturas do joelho como: osso, meniscos e membrana sinovial.
Não devemos considerar a artrose como um processo fisiológico e normal do envelhecimento, e sim como uma doença a ser tratada, por seu caráter degenerativo progressivo, intensidade de seus sintomas (dor e rigidez articular) e limitações para atividades diárias.
Para seu diagnóstico, a história clínica, exame físico e radiografias simples do joelho são suficientes, mas em algumas situações a ressonância magnética é bastante útil.
O perfil e sintomatologia de cada paciente é levado em consideração para delinear o tratamento, que é essencialmente não cirúrgico, visando diminuir as sobrecargas (perda de peso, ajuste de atividades físicas), aliviar a dor e inflamação (analgésicos e anti-inflamatórios), melhorar a musculatura (fortalecimento, equilíbrio e postural) e eventualmente infiltrações. O tratamento cirúrgico é considerado em casos mais graves e resistentes às medidas citadas.
Portanto, apesar desta doença degenerativa progressiva não ter cura, o sucesso do tratamento não cirúrgico é muito maior nos casos iniciais e com menos degeneração. Infelizmente, muitas vezes o paciente procura ajuda médica tardiamente.
Valorize tudo que sentir nos seus joelhos e converse com seu médico para receber as orientações adequadas.